Distribuição do azeite com a mirra para unção nos lares
E tomarão do sangue e pô-lo-ão entre ambas ombreiras e na verga da porta, nas casas em que comerem [...] E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito.” (Êx 12.7,13.) Os hebreus estavam como escravos no Egito há quase 13 gerações. E Deus escolheu Moisés para que fosse até faraó e clamasse pela liberdade do Seu povo. Porém, de nada adiantou. Deus usou Moisés e Arão com sinais e prodígios (Êx 4.2; 7.10), mas quanto mais maravilhas Moisés operava, mais duro ficava o coração de Faraó. Deus então manda nove pragas para os egípcios (Êx 7.19; 10.29). Maldições duríssimas para aquela nação. No entanto, Faraó não se dobrou diante do Poderoso Deus. Veio então a mais dura das pragas: todos os primogênitos dos animais, das pessoas, dos servos ou dos senhores morreriam naquela noite. Mas a casa que tivesse a marca do sangue nos umbrais das portas não seria tocada. Se você ler o capítulo 12 a partir do verso 29, verá que toda casa do povo de Deus que tinha a marca do sangue do cordeiro, que havia sido sacrificado para a celebração da páscoa, foi livre da morte.
Hoje, nós somos esta casa. E o cordeiro que foi sacrificado por nós chamado Jesus Cristo de Nazaré colocou em nós a marca do Seu sangue no dia em que o confessamos como Senhor e Salvador de nossas vidas. Somos marcados e, por isso, a morte, as trevas, o inimigo não pode nos tocar. Não há maldição nem praga que chegue até aqueles que tem a marca do sangue.
Certa vez, assistindo a um desenho bíblico, que contava esta passagem do livro de Êxodo, pude visualizar bem este fato: era noite e todas as casas estavam fechadas. Crianças com seus pais; todos quietos, calados, com medo do que iria acontecer naquela noite. Então, começou a se ouvir o barulho de um vento muito forte e uma nuvem negra invadiu a vila de casas do Egito. A nuvem ia passando e entrava nas casas que não tinham a marca do sangue; quando a nuvem saía, ouvia-se choro e o barulho de algo tombando no chão. Mas nas casas que tinham a marca do sangue, a nuvem até tentava entrar. Porém, quando chegava na porta, ela, como se recebesse um choque, voltava imediatamente.

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